A importância da estruturação de conteúdo em apresentações

Utilizar técnicas de storytelling para trazer uma mensagem nem sempre é o melhor recurso. No dia a dia das corporações existe um cenário em que dados técnicos precisam ser transmitidos. Aqui mostramos a importância da estruturação de conteúdo em apresentações. 

Tradicionalmente dividimos as demandas de apresentação em dois grandes grupos: a demanda apenas visual e a demanda de produção de uma apresentação deste o conteúdo.

A demanda visual é aquela em que o cliente nos manda o conteúdo pronto e nossa equipe de designers aplica pensamento visual nos slides levando em conta o tema da apresentação e o manual de marca da empresa ou produto. Já na demanda de conteúdo em que nossa equipe de roteiristas entende a mensagem da apresentação e escreve o discurso do apresentador para que posteriormente se aplique o processo visual nos slides.

Mas o desenvolvimento do mercado de apresentações e as dinâmicas internas das empresas fizeram com que emergisse uma demanda tão importante e, às vezes, muito mais necessária que as duas demandas tradicionais: a estruturação de conteúdo.

Estruturação de Conteúdo: uma necessidade do mercado corporativo

Para entender a a importância da estruturação de conteúdo em apresentações é preciso mergulhar um pouco na dinâmica das empresas. Apresentação é necessidade de quase toda área da empresa. E muitas vezes é direcionada para uma pessoa ou área (geralmente a área de marketing) produzir. O que é enviado, no entanto, é um material bruto: tabelas de Excel com gráficos e tabelas, relatórios, e o que mais a área demandante tiver para subsidiar o entendimento do criador da apresentação.

É tanto conteúdo em tanto arquivo diferente que encontrar a mensagem principal da apresentação não é tarefa para amadores.  Nem tampouco para a área de marketing que tem diversas atribuições. Abriu-se então uma nova oportunidade para empresas de apresentações, como a Conté.

Desde o início sabíamos do tamanho do desafio. Como oferecer um serviço que estava justamente no meio do caminho das nossas especialidades?

Para olhar esses conteúdos com esmero e montar uma apresentação de impacto não basta uma equipe com um bom roteirista e um excelente designer. É preciso, além de entender o briefing, conhecer a área de atuação do cliente, saber ler e interpretar tabelas e gráficos, compreender nomenclaturas não usuais no dia a dia. Enfim, é um trabalho que exige muita senioridade e tempo trabalhado para gerar valor ao cliente.

Chamamos esse serviço de estruturação de conteúdo e como não existia uma solução de prateleira para essa necessidade fomos buscar em outros mercados consolidados a melhor fórmula de atuação. No caso da Conté, encontramos no jornalismo o caminho para a prestação de serviço.

LIDE: do jornalismo ao palco

A regra básica de qualquer repórter para escrever um texto é seguir o lide. Lide é uma palavra que vem do inglês “lead”, que significa “comando” ou “introdução”. Ou seja, o lide é o primeiro parágrafo do texto jornalístico que traz um resumo inicial respondendo as seguintes perguntas sobre o tema principal: “O quê? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê? ”.

Há catalogados 32 tipos de lides, ou seja, há pelo menos 32 formas de responder essas perguntas e direcionar um texto. Não cabe a esse post explicitá-los, mas fato é que a fórmula do jornalismo norteia todo e qualquer texto explicativo, seja uma notinha de roda pé ou um livro reportagem.

Levamos esse conceito para as apresentações em que o demandante mune o marketing (ou nós mesmos) de inúmeros documentos.  E somamos ao lide uma pergunta adicional que faz toda a diferença: para quem você vai falar?

Essa é a metodologia Conté de estruturar conteúdos. Colocar-se no papel da audiência da apresentação e organizar a mensagem por meio de uma fórmula consagrada no jornalismo. Desde 2010 trabalhando para clientes do porte de Johnsons, Unilever, Serasa, Linx, entre outros, já dá para dizer que essa é uma metodologia de sucesso.